FAROL DE ALEXANDRIA - 7 MARAVILHAS


A sua construção em 280 A.C., pelo arquitecto e engenheiro grego Sóstrato, foi um grande sucesso da tecnologia e um modelo para todos os faróis desde então.
As descrições dizem que o Farol de Alexandria era uma giganter torre em mármore branco de 130 metros de altura (corresponde a um prédio de 45 andares).
Dividia-se em 3 partes construídas sobre uma plataforma de pedra: a inferior, quadrada, com 60 m de altura; a do meio, com 8 faces e 20 m de altura; e a superior, cilíndrica, com 7 m de altura.
Uma rampa em caracol elevava-se até ao topo, onde, à noite brilhava o fogo, reflectido num potente espelho, formando um clarão, que podia ser visto a mais de 50 km de distância.
Durante muitos séculos, o Farol de Alexandria, foi usado para assinalar o porto, advertindo os navegantes da presença de recifes, usando fogo à noite e reflectindo os raios solares durante o dia.
Diz-se que estava equipado com sinais de alarme, accionados a vapor que se faziam ouvir durante o mau tempo, bem como com um elevador que permitia o acesso ao cimo da torre de pessoas e que permitia levar lenha para a fogueira.
Na Idade Média, quando os árabes conquistaram o Egipto, substituiram o farol por uma pequena mesquita, uma vez que admiravam a sua imponência. No entanto, não viram interesse em substituir o seu espelho quando este se quebrou.
Sem contar com a Grande Pirâmide, o Farol de Alexandria, foi a "maravilha" que mais tempo durou.
Foi abalado por vários terramotos ao longo de centenas de anos e acabou destruído por um terramoto em 1375.
As suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por imagens de satélite.

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